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Os Paradoxos do Tempo: a razão pelo qual cientistas descartam viagens ao passado

Um dos motivos pelos quais os físicos descartaram a ideia de viagens no tempo foram justamente os paradoxos de tempo. Uma viagem para o passado colocaria o indivíduo à situações que facilmente mudaria toda a linhagem histórica até o momento qual o viajante se dispôs à iniciar a experiência de viajar pelo tempo. Os mais populares desses paradoxos, que englobam diversos outros paradoxos, são:

  • Paradoxo do avô. Aqui, você altera o passado de um modo que impossibilita o presente. Por exemplo, ao voltar a um passado distante para conhecer os dinossauros, você pisa sem querer num pequeno mamífero penugento que é o ancestral original da humanidade. Ao destruir o seu ancestral, você não pode logicamente existir.
  • Paradoxo da informação. Neste, a informação vem do futuro, o que significa que pode não ter origem. Por exemplo, digamos que um cientista crie uma máquina do tempo e depois volte ao passado para contar o segredo da viagem no tempo para ele mesmo quando jovem. O segredo da viagem no tempo não teria origem, visto que a máquina do tempo que o jovem cientista possui não foi criada por ele; a sua informação é que lhe foi passada por um eu mais velho.
  • Paradoxo de Bilker. Neste tipo de paradoxo, uma pessoa sabe como será o futuro e faz alguma coisa que o torna impossível. Por exemplo, você faz uma máquina do tempo para levá-lo até o futuro, e aí vê que está destinado a se casar com uma mulher chamada Jane. Entretanto, só de farra, você resolve se casar com Helen, tornando assim o seu próprio futuro impossível.
  • Paradoxo sexual. Neste, você é o seu próprio pai, o que é uma impossibilidade biológica. Num conto do filósofo britânico Johnathan Harrison, o herói da história não só é o seu próprio pai, como também canibaliza a si próprio. No clássico conto de Robert Heinlein “All You Zombies” (Vocês todos Zumbis), o herói é simultaneamente a sua mão, o pai, a filha e o filho – isto é, uma árvore genealógica voltada para ele mesmo. (Solucionar o paradoxo sexual é, na verdade, muito delicado, exigindo conhecimento tanto sobre viagens no tempo quanto sobre a mecânica do DNA.)

Passagem do livro: Mundos Paralelos (Michio Kaku) – Link no final do artigo.

Gosta de filmes de viagem no tempo? Aqui vai uma lista com algumas sugestões de filmes, dado pelo blog Legião dos Heróis, com essa temática:

  • De Volta para o futuro: Obviamente, o primeiro lugar da lista vai para o incontestável clássico da cultura pop. Com uma das máquinas do tempo mais estilosas de todas, Doc Brown e Marty McFly se aventuram pelo tempo em três filmes já considerados lendários.
  • Efeito Borboleta: estrelado por Ashton Kutcher, o filme aborda a história de um rapaz que pode mudar o passado. Mas cada mudança sua desencadeia um futuro amargo. Talvez seja melhor deixar o passado quieto.
  • Os 12 Macacos: No futuro, a humanidade é forçada a viver no subterrâneo graças a um vírus que todos acreditam ter sido liberado por um grupo terrorista chamado “12 Macacos”. No final das contas, um personagem interpretado por Bruce Willis é enviado ao passado para impedir a liberação do vírus. Como – e quem – mesmo será que liberou o vírus que matou a humanidade?
  • Donnie Darko: O filme é recheado de pseudociência, filosofia barata, turbinas de avião e buracos de minhoca, além de, claro, viagem no tempo.
  • X-Men: Dias de um futuro esquecido: embora X-Men divida opiniões, ele é tido geralmente como um acerto. No filme, Wolverine volta no tempo para impedir que um futuro trágico para os mutantes se concretize.
  • Looper: com uma pegada de futuro distópico bem legal, Looper conta a história de um agente interpretado por Joseph Gordon-Levitt, responsável por matar pessoas enviadas para o passado através de uma máquina do tempo da máfia. Até aí tudo bem, porém, um dia, uma versão futura dele mesmo vem pela máquina.

E aí, tem algum paradoxo que você curte mais? Comenta aí!

Link do livro Mundos Paralelos, de Michio Kaku:

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